domingo, 24 de novembro de 2013

Benefícios da Prática do Kata

            O kata, além de ser uma luta imaginária, sem um oponente visível, nos proporciona um condicionamento físico, aeróbico, fortalecendo com a sua prática diária todo o nosso corpo, principalmente, músculos, nervos, pulmões, coração e também a nossa mente.
            O praticante do kata passa a aprender a usar e ocupar os dois lados do cérebro, assim como a fazer bom uso dos membros inferiores e superiores (pernas e braços, respectivamente) de maneira igual, independente de ser destro e/ou canhoto. Um praticante assíduo de kata, além de adquirir mais reflexos, mais elasticidade, um autocontrole do seu corpo e mente, também tem a certeza de estar sempre apto, quando necessário, a exercer a sua autodefesa e até a de terceiros, fazendo uso prático de tudo que aprendeu com o estudo constante e treinamentos do kata.
            O praticante do karatê e, consequentemente, do kata, tem a certeza de envelhecer com vigor, com equilíbrio e a segurança de estar se mantendo firme “como uma rocha” mesmo numa fase difícil de nossa existência, que é a velhice, o amadurecimento dos sinais do tempo no nosso corpo.
            O kata quando praticado e passado de mestre ao aluno, de pai para filho, assim como a prática do karatê como um todo, se faz além da prática físico-esportiva, um repasse e continuação de uma tradição que vem por centenas de anos permeando a vida do estudante do karatê, seja mestre ou aluno, iniciante ou veterano, porém ambos contribuindo para a perpetuação do kata e sua história.



sábado, 16 de novembro de 2013

Resumo da história do karatê

A arte marcial conhecida de Okinawa é o karatê, criada no final do século XIX, como uma arte de defesa pessoal e foi chamada de Tê, tendo sua origem por volta do século XV. Com o aumento do intercâmbio cultural e comercial com países da Ásia é provável que o Tê se desenvolveu a partir desse intercâmbio, também com o possível contato com as defesas pessoais chinesas, como o Totê. Como resultado da invasão de Satsuma, no ano de 1609, o karatê começa a se desenvolver ainda mais devido a proibição de armamento que se manteve por mais de trezentos anos. Porém, o treinamento do karatê se dava secretamente pelas famílias aristocratas, passando de pai para filho. No final do século XVII, meados do XVIII, da junção do Tê de Okinawa com o Totê, da China, surge o karatê de Okinawa. Com o desenvolvimento do karatê, ele começa a tomar a forma que conhecemos hoje. Quando Okinawa se libertou de Satsuma e passou a fazer parte do governo japonês, o karatê passou a ser praticado abertamente a todos da população, sendo incorporado no Programa de Educação Física das Escolas Públicas de Okinawa, em 1904. Em 1922, Funakoshi Gishin apresenta pela primeira vez, no Japão, essa arte e, assim, ela começa a ser mais conhecida. Em 1931, é reorganizada oficialmente por uma associação encarregada de sistematizar as artes marciais, a Nihon Butuku Kai. Com o advento da II Guerra Mundial, o governo militar americano proibiu a prática do Judô e do Kendô por considera-los elementos bélicos. Devido a isso, a prática do karatê ganhou popularidade no Japão e, desse, para o mundo.